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quarta-feira, 25 de maio de 2016


Fazenda paulista cobra IPVA atrasado de 253 mil veículos

fazenda-paulista-cobra-ipva-atrasado-de-253-mil-veiculosProprietários de 253.724 veículos com placas final 1 e que estão com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em atraso, dos exercícios de 2011 a 2016, foram notificados pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz). A relação foi publicada na edição desta sexta-feira, 20, do Diário Oficial do Estado (DOE-SP).
Cada proprietário receberá um comunicado pelos Correios. O aviso terá a identificação do veículo, valores do imposto, da multa de 20% do valor devido, além de orientações para o pagamento.
O lote reúne 254.527 débitos, já que alguns veículos estão com mais de um exercício em atraso. A Fazenda tem a receber R$ 216.681.910,41.
Exercício Nº de débitos Valor
2016 251.661 R$ 214.889.999,86
2015 2.213 R$ 1.167.235,98
2014 209 R$ 246.170,33
2013 334 R$ 203.326,18
2012 63 R$ 110.330,58
2011 47 R$ 64.847,48
Depois da notificação, o contribuinte tem um mês para pagar a dívida. O aviso traz entre as orientações a localização do Posto Fiscal mais próximo de seu endereço. Pagamento pode ser feito também pela internet ou agências da rede bancária credenciada, ou, ainda, nos terminais de autoatendimento ou caixas. Basta informar o número do Renavam do veículo e o ano do débito do IPVA a ser pago.
Quem deixar de efetuar o pagamento terá o nome incluído no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais (CADIN Estadual), o que ocorrerá depois de 90 dias da data de emissão do comunicado de lançamento de débitos de IPVA.
Para mais informações, os proprietários dos veículos podem entrar em contato com a Secretaria da Fazenda pelo telefone 0800-170110 e pelo canal Fale Conosco, no site www.fazenda.sp.gov.br.
Fonte: Radar Nacional, SDPWIN mai 24, 2016
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Chassi. Pra que tantos números?

chassi-pra-que-tantos-numerosVocê já deve ter se perguntado por que o chassi do seu veículo possui tantos números. E ainda, se aquela sequência tem algum sentido.
Para responder a essas e outras perguntas, buscamos a resposta de especialistas do Centro de Experimentação em Segurança Viária – CESVI Brasil – e a conclusão é a de que essa série de letras e números faz toda diferença.
Tecnicamente, o nome do chassi tem o nome técnico de VIN, do inglês Vehicle Identification Number ou, simplesmente, número de identificação do veículo. O chassi, logo, é o RG do automóvel, que reúne informações como onde foi fabricado, o ano e modelo, entre outras informações.
Mas, afinal, pra que tudo isso?
O chassi permite verificar a procedência e as características do veículo, ajudando o órgão de segurança a identificar eventuais fraudes. Os números também são utilizados para o controle, até mesmo quando a montadora convoca um recall, a identificação é feita pelo número do chassi, dentro do total de carros afetados.
O VIN segue a norma NBR 6066, que informa como deve ser formado e quais informações deve conter. As informações contêm três blocos alfanuméricos:
WMI – World Manufacturer Identifier, ou identificador de fabricante mundial, na tradução livre, é o primeiro blobo, que identifica o país de origem do veículo. O primeiro número aponta para a região geográfica: América do Sul tem os números 8 ou 9; em seguida, um dígito informa o país de origem: Brasil, por exemplo, usa de A a E, e de 3 a 9. Já o terceiro identifica a montadora.
Exemplos de países (1º e 2º caracteres):
BRASIL – 9A a 9E e 93 a 99
ARGENTINA – 8A a 8E
MÉXICO – 3A a 3W
Exemplos de montadoras (3º dígito):
GENERAL MOTORS – G
FORD – F
VOLKSWAGEN – W
VDS – Vehicle Description Section, ou seção descritiva do veículo. Esse grupo agrupa caracteres que podem variar conforme a montadora. Normalmente identificam o modelo do veículo, tipo de carroceria, motorização e quantidade de portas.
Para o exemplo acima, a “tradução” é a seguinte (4º ao 9º dígito):
R – Modelo do veículo (Celta)
D – Versão do veículo (LT)
08 – Carroceria (hatchback)
X – Motorização (1.4)
0 – Número constante
VIS – Vehicle Indicator Section ou seção indicadora do veículo. Último grupo de caracteres, que concentra informações da produção do veículo, como ano, local de fabricação e número de série.
Para o exemplo acima, fica assim (10º ao 17º dígito):
4 – Indica o ano do modelo do veículo (2004)
G – Indica o local de fabricação (Gravataí – RS)
117974 – Indica o número de série do veículo
VidrosA combinação de números gravada nos vidros é do grupo VIS, que reúne ano, local de fabricação e número de série. Se houver divergência com relação ao chassi, atenção: o vidro tem procedência duvidosa.
De acordo com a norma NBR 6066 (2001), as letras O, I e Q não podem ser usadas na gravação do número de chassi, devido à facilidade em confundir essas letras com outros caracteres.
Fonte: Radar Nacional, SDPWIN mai 23, 2016
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App traz informações para quem transporta produto perigoso




app-traz-informacoes-para-quem-transporta-produto-perigosoEstá disponível na Apple Store e no Google Play um novo aplicativo desenvolvido para profissionais de atividades relacionadas com produtos químicos perigosos.
Com o GPP – GUIA DE PRODUTOS PERIGOSOS é possível consultar o número ONU, classe de risco, subclasse de risco, número de risco, grupo de embalagem, provisões especiais, incompatibilidade para o transporte, quantidade limitada, tabela de extintores, Número de risco, Equipamento de Proteção Individual, Conjunto para situação de emergência, Código IMDG, Código IATA, respectivos para cada produto, além de consultar as Infrações e Códigos das infrações, conjunto de equipamentos para situações de emergência para o transporte ferroviário, Resolução 420/04 ANTT e Resolução 3665/11 ANTT.
O aplicativo foi desenvolvido pela Via Brasil Consultoria em Transporte de Produtos Perigosos e custa US$ 2,99 para IOS e R$ 12,00 para Android.
Fonte: Portal do Trânsito, SDPWIN
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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Financiamentos de veículos registram queda em SP


financiamentos-de-veiculos-registram-queda-em-spAs vendas financiadas de veículos encerraram o mês de abril com retração de 15,4% no Estado de São Paulo na comparação com o mesmo mês de 2015. Entre caminhões, ônibus, implementos rodoviários, automóveis e motocicletas, foram negociadas 103.785 unidades, conforme balanço da Cetip.

Só as vendas de veículos leves no estado recuaram 15% em relação a abril de 2015, com um total de 88.285 unidades, das quais 65.487 são usadas e 22.798 novas. As motocicletas chegaram a 11.674 unidades, montante 18,1% menor em relação a abril de 2015.

A região Sudeste acumula 167.563 financiamentos em abril, o que corresponde a um volume 15,5% inferior nas vendas a crédito se comparado com o mesmo período do ano passado. Deste total, automóveis foram responsáveis por 141.107 negociações e motos 19.849.

Em todo o país, o quarto mês do ano apontou queda de 16,7% nos financiamentos, com 364.531 unidades. Veículos novos somaram 142.842 unidades vendidas a crédito, enquanto os usados chegaram a 221.689.

EmplacamentosEm volumes totais, as vendas de veículos no Estado de São Paulo apresentam queda de 9,93% em abril sobre março, com 58.324 e 64.756 unidades, respectivamente, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Os licenciamentos de automóveis leves recuaram 9,98%, com 36.872 unidades em abril ante 40.958, em março.

As vendas de motocicletas caíram 12,34%. Foram 12.877 unidades em abril contra 14.680 em março. Na mesma base de comparação, os emplacamentos de ônibus e caminhões sofreram retração de 12,24%, com 1.369 e 1.560 unidades.

RankingO ranking de vendas totais de veículos de passeio zero km em São Paulo, que registrou 24.820 emplacamentos em abril, é liderado pelo GM Onix, com 3.120 unidades. A segunda posição é do Hyundai HB20, líder de vendas na primeira semana de maio, que no mês passado registrou 2.843 licenciamentos. O topo três é encerrado com o suvinho HR-V, da Honda, com 2.014 unidades vendidas.

Na quarta posição dos mais vendidos aparece o Corolla, sedan da Toyota que registrou 1.794 vendas mês passado. O quinto colocado é o Prisma, sedan compacto da GM que teve 1.425 emplacamentos no período. Outro destaque de vendas no quadrimestre, o Jeep Renegade atinge no quarto mês do ano 1.292 emplacamentos, cravando a sexta posição.

Compacto mais vendido na versão 1.0 no ano passado, Ford Ka é o sétimo do ranking da rede paulista de distribuição de veículos, com 1.256 unidades. Volkswagen Up! é o oitavo da lista, com 1.231 unidades e o Gol, também da montadora alemã, assume a nona posição cm 1.214 licenciamentos. O ranking tem outro Volkswagen, que fica na décima posição, com 1.170 unidades.

Fonte: Radar Nacional

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Motorista encontra etanol mais barato. Gasolina sobe


motorista-encontra-etanol-mais-barato-gasolina-sobeO custo do etanol na média nacional registrou queda de 1,6% em abril em relação a março. Consumidor pagou R$ 3,28 no litro, segundo levantamento feito em 14 mil postos de combustíveis credenciados ao Ticket Car. Em contrapartida, quem abastece com gasolina gastou mais.

Municípios paulistas registraram a maior baixa no litro do etanol, de 12,8%, em média, sendo que o menor valor encontrado foi de R$ 2,42, o litro. Foram verificadas quedas nos preços também em Minas Gerais (-9,48%), Paraná (-7,14%) e Rio Grande do Sul (-1,79%). Em Roraima, o litro ficou mais caro, uma alta de 5,15%.

A gasolina encerrou em abril com o custo médio de R$ 3,78 por litro, alta de 0,66%. O maior reajuste ocorreu na Bahia, de 2,1%, seguido por Alagoas, com 0,39%.  

No levantamento foram encontrados também preços mais baratos. No Distrito Federal, por exemplo, que foi alvo de operação da Polícia Federal contra o cartel dos postos, o litro do combustível ficou 3,95% mais em conta. Já no Amapá o valor baixou 3,20% e, em Amazonas, passou a custar 2,97% a menos. O menor preço no litro do combustível foi identificado também em São Paulo, a R$ 3,57.

Abaixo, tabela com os valores:

Comparação com períodos anteriores (R$)
Mês Gasolina Etanol Diesel GNV
Novembro 2015 3,775 2,996 3,131 2,344
Dezembro 2015 3,796 3,079 3,138 2,342
Janeiro 2016 3,857 3,181 3,172 2,341
Fevereiro 2016 3,885 3,301 3,184 2,358
Março 2016 3,899 3,341 3,202 2,371
Abril 2016 3,873 3,286 3,197 2,372

Consumidores com veículos bicombustíveis podem conferir qual o tipo de combustível mais vantajoso. Para isso, basta dividir o preço do etanol pela gasolina. Se o resultado for menor ou igual a 0.70, abastecer com etanol é economicamente mais viável. Se o resultado for maior, compensa abastecer com gasolina.

Sob essa metodologia, a gasolina é o combustível mais vantajoso economicamente em todo o país, com exceção a São Paulo.

Outros combustíveisO Diesel e o Diesel S-10 custaram, respectivamente, R$3,19. Já o Gás Natural teve média de R$2,37/m³.

O Ticket Car consulta mais de 14 mil pontos credenciados à rede, em 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal.

Abaixo, tabela para consulta em cada região: 

UF Média
Gasolina
Média
Etanol
Média
Diesel
Média
Diesel S-10
Média
GNV
AC 4,146 3,388 3,659
AL 3,893 3,508 3,048 3,090 2,293
AM 3,914 3,481 3,403 3,350
AP 3,882 3,700 3,705
BA 3,867 3,150 3,052 2,428
CE 3,911 3,291 3,223 3,269 2,622
DF 3,718 3,421 3,196
ES 3,755 3,366 3,031 3,190 2,238
GO 3,886 2,799 3,063
MA 3,781 3,454 3,161 3,161
MG 3,821 2,734 3,044 3,122 2,409
MS 3,701 2,975 3,295 3,337 2,319
MT 3,911 2,842 3,417
PA 4,171 3,620 3,355 3,345
PB 3,810 3,200 3,059
PE 3,833 3,121 3,067 2,999 2,199
PI 3,856 3,333 3,193 3,207
PR 3,717 2,738 2,901 2,462
RJ 3,986 3,346 3,190 3,329 2,152
RN 3,900 3,382 3,112 3,040 2,482
RO 4,014 3,499 3,339
RR 3,952 3,493 3,279
RS 3,983 3,707 2,973 3,068 2,723
SC 3,619 3,259 2,986 2,214
SE 3,822 3,264 3,171 2,391
SP 3,570 2,428 2,989 3,126 2,097
TO 4,028 3,414 3,094
Média Geral 3,873 3,286 3,197 3,192 2,372

Fonte: Radar Nacional, SDPWIN mai 20, 2016

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Aulas com simulador reduzem ansiedade do primeiro contato com veículo

Em conjunto com acompanhamento médico, equipamento pode ser usado para tratar casos de fobia de direção


Publicado pela revista Ciência Hoje, artigo estima que cerca de 8% da população mundial se enquadre como portadora de fobia de dirigir. A aversão acomete principalmente mulheres entre 21 e 45 anos, e acabam por levar a sintomas como taquicardia e tremedeira nas pernas. A boa notícia é que esse o pânico pode ser tratado pelo trabalho conjunto entre profissionais da área de psicologia e uso de simuladores de direção.

Idealizados com a finalidade de formar, com segurança, condutores mais preparados para enfrentar quaisquer adversidades no trânsito, os simuladores de direção veicular são obrigatórios pela resolução nº 543/15 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em território nacional. Ao proporcionar uma experiência pedagógica e realista, o equipamento pode beneficiar tanto condutores que passaram por experiências traumáticas quanto candidatos à categoria B com receio do primeiro contato com o veículo.

Este é o diferencial da Mobilis, empresa especializada em soluções tecnológicas que desenvolveu uma linha de simuladores que prioriza o aprendizado de qualidade, com possibilidade de prática em um ambiente seguro e que reproduz fatos e incidentes reais de maneira precisa. Segundo o gestor de operações da empresa, Lee Richard, o uso do simulador diminui, consideravelmente, o medo e a ansiedade de dirigir. “Isto porque os primeiros contatos com a direção de um veículo serão menos estressantes, já que as aulas são realizadas em um ambiente sem riscos de acidentes e com acompanhamento direto e constante do instrutor”, descreve.

Conforme explica a especialista em segurança, educação no trânsito e formação de condutores, Roberta Torres, a facilidade dos motoristas iniciantes envolverem-se em acidentes se deve à dificuldade em prever e gerir riscos, oriunda da pouca prática. “O simulador faz esta conexão entre teoria e prática e possibilita não apenas ensinar ao aluno as habilidades básicas de manuseio do veículo, mas também reproduzir situações de risco que não poderiam ser criadas no ambiente real”, salienta.

Entretanto, para a especialista, os benefícios do equipamento não se restringem a candidatos com pouca prática e podem ser aplicados em casos de motoristas com fobia por terem vivenciado situações traumáticas, como acidentes de trânsito.  “Por ser um ambiente totalmente controlado, a pessoa entra no simulador com mais tranquilidade do que entraria em um automóvel. É possível o instrutor parar a simulação em qualquer momento, desligando o aparelho, sem colocar o indivíduo em risco”, reflete. Além dessa facilidade, ela ressalta que o simulador permite ao instrutor criar situações em um processo evolutivo de ensino, com níveis de dificuldade compatíveis às necessidades do aluno. “Para os casos de fobia, contudo, é necessário o acompanhamento de um psicólogo e terapia, em conjunto com as simulações”, pondera.

Neste sentido, o Diretor da Perseus Realidade Virtual e do Núcleo de Psicoterapias Cognitivas de São Paulo, Dr. Cristiano de Abreu, esclarece que o cérebro atua por meio de duas vias, a racional e a emocional. Além da eficácia aos estímulos racionais, fundamentais às aulas de direção, o simulador também trabalha com o emocional do aluno e, por consequência, na atenuação dos casos de fobia. O processo, que consiste na exposição repetida à situação que traz aversão, recebe o nome de habituação. “Na medida em que o candidato é exposto às situações que mais trazem dificuldade, o cérebro faz essa absorção e, aos poucos, diminui a resposta de medo, por exemplo”, explica.

O médico pondera que para alguns pacientes esta exposição isolada é insuficiente, já que a resposta de cada pessoa ao medo é diferente. Se em alguns casos a pessoa enfrenta o que causa ansiedade, em outros apela para um mecanismo de fuga. Além disso, ele lembra que o medo não sofre interferência do raciocínio lógico, por isso, julgar as causas da ansiedade é uma atividade inócua. “Não basta expor o indivíduo às situações temidas; é preciso agir nos centros emocionais, dando instruções para que ele maneje a situação de medo sem abandonar a direção”, orienta. Por esta perspectiva, ao atuar de maneira eficiente tanto com o racional quanto com o emocional do aluno, o simulador é uma estratégia recomendada para uso em conjunto com a terapia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito, SDPWIN Aulas com simulador reduzem ansiedade do primeiro contato com veículo

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terça-feira, 17 de maio de 2016

Vendas de usados registram queda de 4%

As vendas de veículos usados têm queda de 4% no período acumulado do ano. De janeiro a abril, foram comercializadas 4.000.955 unidades, contra 4.174.092, nos primeiros quatro meses do ano passado. Os dados são da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).
“O consumidor se mostra cauteloso em assumir o financiamento de um seminovo ou usado. Essa situação pode perdurar por algum tempo pela indefinição do cenário da economia brasileira”, afirma o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos.

No mês de abril, quando foram transferidos 1.030.288 veículos, as vendas tiveram recuo de 5,1% frente a março, quando foram comercializadas 1.085.495 unidades. Já na comparação com abril do ano passado – 1.066.653 veículos – houve retração de 3,3%.

Entre as regiões, o pior resultado no período acumulado foi no Nordeste, que apresentou queda de 11% nas transferências, com 564.291 unidades, frente as 633.984 unidades comercializadas em igual período de 2015. Em abril, a Região Sul registrou a maior baixa nas vendas, de 6,6%, passando das 247.291 unidades do ano passado para 230.998, do quarto mês deste ano. No comparativo de abril sobre março, o Centro-Oeste registrou recuo de 10,4%, com 86.790 unidades contra 96.890, respectivamente.

Seminovos em altaNa faixa do tempo de uso, o comércio de seminovos tem os melhores resultados em todos os cenários analisados. No quadrimestre, as transferências apresentaram alta de 23,8% com 1.444.238 contra 1.166.672 unidades, no mesmo período do ano passado. Já em abril, quando foram comercializados 382.487 seminovos, houve crescimento de 23,9% nas transferências em relação às 388.489 unidades transferidas no mesmo mês de 2015. Frente a março, quando foram vendidos 395.242 veículos de zero a três anos de uso, o comércio tem queda de 3,2%.

Os usados jovens, aqueles de quatro a oito anos de uso, sofreram baixa de 14,2% nas vendas no quadrimestre – de 1.337.558 neste ano contra 1.558.186, em 2015. Em abril, quando foram feitas 338.474 unidades, a queda foi de 12,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 388.489 unidades. Já frente a março, o quarto mês do ano registra recuo de 6,3%.

Os velhinhos, veículos com mais de 13 anos de uso, tiveram queda de 17,3% nas vendas no acumulado de quatro meses, com 769.472 unidades em 2016 contra 930.494, em igual período do ano passado. Em abril, as vendas tiveram queda de 18%, com 195.010 unidades, ante 237.673, no mesmo mês de 2015. Frente a março, com 207.890 unidades, houve queda de 6,2%.

Fonte: Radar Nacional, SDPWIN mai 16, 2016

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Seguro popular é opção barata, mas esconde armadilhas

O Seguro Auto Popular , oficializado no mês passado pela Resolução 336 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), é uma boa opção para donos de veículos mais velhos, principalmente acima dos 10 anos de uso. Pelas novas regras, a contratação do serviço é permitida até mesmo para a frota mais jovem, embora seja uma saída para os carros mais rodados, geralmente recusados pelas seguradoras ou que têm valores elevados das apólices que inviabilizam fechar o negócio. Os preços são mais acessíveis, no entanto, a vantagem pode esconder algumas armadilhas que exigem atenção do condutor.
O maior risco esconde-se no uso das peças usadas, permitido na legislação. O uso de peças originais recondicionadas é obrigatório na recuperação de veículos sinistrados com cobertura secundária. Elas serão adquiridas de desmanches regulamentados junto aos órgãos de trânsito, como preveem as normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep) com base Lei do Desmanche.

A Fundação Proteste, órgão de defesa do consumidor, alerta ao consumidor que assegure a garantia e o bom estado da peça de segunda mão e a forma como será instalada no veículo.

Outra questão importante a ser considerada é que as novas regras da Susep não se aplicam para consertos que envolvam itens de segurança como sistemas de freios, suspensão e cintos de segurança. Nesse caso, só podem ser usadas peças novas. “A cobertura principal do seguro auto popular deverá compreender, no mínimo, a garantia de indenização por danos causados ao veículo por colisão. Não é permitida a oferta de cobertura que preveja apenas a indenização integral por colisão”, reforça a Proteste.

O seguro propõe ainda a opção pelo motorista da oficina de sua confiança ou outro estabelecimento pertencente à rede credenciada específica do produto, discriminando, nesta situação, as vantagens garantidas ao segurado. “Na avaliação da PROTESTE, é positiva a opção de escolha da oficina de confiança, no entanto, o consumidor precisa ter cuidado, pois em caso de escolher a oficina para o conserto, as seguradoras podem ser eximir da qualidade do reparo realizado”, recomenda o órgão.

Segundo a Proteste, a modalidade é oba oportunidade para o consumidor proteger seu veículo contra roubos e colisões. No entanto, há o receio de que o uso de peças de segunda mão possam descaracterizar o veículo e desvalorizá-la na hora de revendê-lo. Portanto, o condutor deve exigir informações claras da seguradora quanto à oferta, apresentação e utilização das peças, conjuntos de peças ou serviços que incluam, seja total ou imparcialmente, itens reutilizados.

Fonte: Radar Nacional, SDPWIN mai 13, 2016

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